Com um olhar semioticamente poético, num misto de denúncia, ironia e humanidade, Paulo Tabatinga capta o instante num clic. O cotidiano aqui não é desnudado, pelo contrário, o próprio cotidiano se revela e se rebela diante da lente do poeta-fotógrafo ou fotógrafo-poeta. Sem filtro, a crueza da/na cidade mastiga os desavisados e sapateia nua, zombando da existência. Apesar de tudo e de todos, o belo e o feio se amalgamam em arte; se entrelaçam na estranheza e revelam a vida. Definitivamente, Teresina não é para amadores.
Francisco Gomes (curador desta galeria)
















Paulo Tabatinga é piauiense de Teresina. Aprendiz de poeta e fotógrafo, publicou os livros Somente para bêbados, A cidade sitiada, A cidade vigiada, A cidade distópica, Atalhos, Poesia no distanciamento social: no tempo do corona vírus, A cidade em desconstrução (Volume I e II), dentre outros. Tem poemas e fotografias publicados nas redes sociais.
Instagram https://www.instagram.com/paulotabatinga.poesia/
Uma resposta
Fotos maravilhosas. Fiquei encantada com o olhar realista e "puro" do fotógrafo, sem malabarismos artificiais, apenas o flagra. As fotos são quase uma crônica. Lindas!
Rubia A.