amaité, na cultura Maia, significa “o rosto do céu”, imagem poética representada aqui no pássaro voando em direção ao infinito, uma relação entre o estado contemplativo e a inspiração. Uma viagem pelo céu; pelo rosto do céu; por amaité.
Adriano Wintter (1971), poeta e tradutor, nasceu e reside em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É autor de quinze livros, entre eles Suma Lúcida — Poesia Reunida (2023) e Sobre a Queda de uma Pétala (2025). Foi traduzido ao inglês, francês, espanhol e catalão, colaborando em revistas da Espanha, Portugal, México, Argentina, Chile e Colômbia; além das publicações nacionais: Revista da Academia Brasileira de Letras, Sibila, Suplemento Literário de Minas Gerais, Qorpus (UFSC), Eutomia (UFPE), Acrobata, Musa Rara, Especiaria e Amaité. Traduziu, entre outros: José Kozer (Cuba), Victor Sosa (Uruguai), Alfredo Fressia (Uruguai) e Fernando Bensusan (Espanha).
Geovane Fernandes Monteiro, natural de Água Branca, PI, tem formação em Letras – Português e Pós – graduação em Linguística Aplicada, ambas pela UESPI. É autor do livro de contos Paradeiro (2016) e de poesias O exercício do nada (no prelo). Integra várias coletâneas, como Poesia Tremembé (2021), Caçuá – Coletânea de Contos Piauienses (2020) e Antologia de contos bilíngue (português e espanhol) Palavras sem Fronteiras (2016). Junto com o contista e romancista João Pinto, foi fundador do espaço literário virtual Contos entre paisagens (2020 a 2023).
Francisco Gomes é piauiense de Campo Maior, mas vive em Teresina, PI. Poeta, músico e bacharel em Letras/Língua portuguesa, é autor de A aurora no bocejo de um tilacino (2024), Um outro universo ou tonal (2021), O despertar selvagem do azul cavalo domesticado (2018), Face a face ao combate de dentro (2016), Aos ossos do ofício o ócio (2014) e Poemas cuaze sobre poezias (2011). Dedica-se cotidiana e arduamente à poesia, num trabalho de pesquisa, leitura, contemplação e escrita. Admira a carência orgulhosa dos gatos e a tranquilidade dos jabutis. Ah, adora fígado acebolado.