A
BARBA
BARBA
touceira
de espinhos
de espinhos
incrustada
de sóis e estrelas
de sóis e estrelas
ou
arame
farpado espetando
farpado espetando
luas
prateadas a barba
prateadas a barba
cresce
como
como
urze
nos
nos
rochedos
em
direção ao sentido
direção ao sentido
que
a sustenta
a sustenta
rumo
a misteriosa voz
a misteriosa voz
que
muitos julgam extinta
muitos julgam extinta
a
face do homem
face do homem
em
que ela habita
que ela habita
liberta-o
do
pesadelo
pesadelo
de
ser vários
ser vários
enqto
os
grossos fios
grossos fios
seguem
o fluxo da seiva
o fluxo da seiva
erguendo
densa
folhagem
folhagem
(houve
épocas
épocas
em
que pardais e insetos
que pardais e insetos
faziam
ninhos
ninhos
p/
celebrar o sol)
celebrar o sol)
quem
a convidou
a convidou
a
crescer entre
crescer entre
tradição
e transgressão
e transgressão
desaprisionando
o
impulso espiritual
impulso espiritual
do
mistério
mistério
que
veste/despe
veste/despe
o
rosto torturado
rosto torturado
ou
renascido
renascido
louco
do tarô
do tarô
insólito
tzadik?
tzadik?
(ecos
de rugidos
de rugidos
leões
das tribos
das tribos
de
judá metro
judá metro
nemeia
ou zimbabwe
ou zimbabwe
ecoam
nas
savanas de deus
savanas de deus
despertando
o
poder da força
poder da força
que dorme
na
juba
juba
retornando-o
ao
ao
caminho
extraviado)
extraviado)
caminhar
na multidão
na multidão
(o
leão rondando
leão rondando
o
acampamento
acampamento
à
caça de símbolos)
caça de símbolos)
dava-lhe
o pertencimento
o pertencimento
da
humana condição
humana condição
mas
a arte da procrastinação
a arte da procrastinação
cerrou-lhe
o acesso
o acesso
às portas
de todas
de todas
as
moradas
moradas
(e
os homens
os homens
pássaros
e
insetos fugiram das
insetos fugiram das
folhagens)
agora
arrependido
arrependido
consciência
eclipsada
eclipsada
aguarda
o retorno
o retorno
da
luz
luz
que
o libertará
o libertará
da
fragilidade
fragilidade
de
plantar raízes
plantar raízes
num mundo estranho
que
nunca o reconheceu
nunca o reconheceu
cobre
o rosto
o rosto
e um
rio sujo
rio sujo
lava-lhe
a barba
a barba
expiando
a culpa
a culpa
de
todas
todas
as tradições
A
ALMA DO MUNDO
ALMA DO MUNDO
Tenho
três milhões de anos
três milhões de anos
e
carrego o peso da eternidade
carrego o peso da eternidade
Resplandece
o ouro em meus poemas
o ouro em meus poemas
e
habita a prata nos cabelos
habita a prata nos cabelos
mas
é o chumbo que prende
é o chumbo que prende
meus
pés ao solo
pés ao solo
Cegam-me
as manhãs ensolaradas
as manhãs ensolaradas
Agasalham-me
as noites frias
as noites frias
Volteia
Mercúrio o Demiurgo
Mercúrio o Demiurgo
em
paisagens do quintal íntimo
paisagens do quintal íntimo
lá
onde sou condenado
onde sou condenado
ao
exílio e à distância
exílio e à distância
Minha
companhia – o horizonte
companhia – o horizonte
Silêncio
e recolhimento
e recolhimento
eis
os nomes da minha pátria
os nomes da minha pátria
Não
há mais campinas acesas
há mais campinas acesas
nem
pássaros em minha alma
pássaros em minha alma
a
não ser a árvore da vida
não ser a árvore da vida
que
sustenta a queda do seu fruto
sustenta a queda do seu fruto
e o
distante chamado do sino
distante chamado do sino
de
uma igrejinha desbotada
uma igrejinha desbotada
Os
guindastes das vértebras
guindastes das vértebras
arqueiam-me aos ventos da rua
Meus
passos sonham países
passos sonham países
de
distâncias interrompidas
distâncias interrompidas
A
sabedoria orquestrada
sabedoria orquestrada
e a
loucura rediviva
loucura rediviva
misturam-se
ao rio dos nervos
ao rio dos nervos
e
ofertam cálice à serenidade
ofertam cálice à serenidade
Quem
sou senão uma nuvem
sou senão uma nuvem
pregada
contra o céu plúmbeo?
contra o céu plúmbeo?
Suplico
a Quíron um tempo de paz
a Quíron um tempo de paz
distribuo
pães às ondas
pães às ondas
oferto
pétalas ao sol
pétalas ao sol
Em
mim floresce
mim floresce
o
irresistível charme
irresistível charme
dos
que vão morrer:
que vão morrer:
a lâmpada
de cicatrizes
de cicatrizes
e a
fuligem do sol
fuligem do sol
Súbito
irrompe a poesia transfigurada
irrompe a poesia transfigurada
e
atravessa-me com força sutil e alada:
atravessa-me com força sutil e alada:
“– Sou a alma do mundo”!
A
CONDIÇÃO HUMANA
CONDIÇÃO HUMANA
quisera
ter sido
ter sido
melhor
pai
pai
melhor
filho
filho
melhor
avô
avô
melhor
amigo
amigo
mas
tudo que me restou
tudo que me restou
foram
as sobras dos vestígios
as sobras dos vestígios
as
sombras do inconcluído
sombras do inconcluído
a
solidão de sísifo
solidão de sísifo
rolando
a pedra dos mitos
a pedra dos mitos
agora
viajo em círculos
viajo em círculos
buscando
o infinito
o infinito
e
quando encontro comigo
quando encontro comigo
sou
apenas o exílio
apenas o exílio
de um planeta escondido
quisera
ter sido
ter sido
menos
impulsivo
impulsivo
mais
compreensivo
compreensivo
menos
explosivo
explosivo
seria
menos doído
menos doído
mas
como teria vivido
como teria vivido
a
assembleia dos signos
assembleia dos signos
se
na tensão a céu aberto
na tensão a céu aberto
ganhou
o apelo o deserto?
o apelo o deserto?
palavras: meu doce abrigo
ARTE
DA POESIA
DA POESIA
as
tragédias
tragédias
sempre
amaram os poetas
amaram os poetas
atraentes
e sedutoras
e sedutoras
inoculam-lhes
o negro néctar
o negro néctar
escondidas
nas rosas da alma
nas rosas da alma
aumentar-lhes
a imunidade lírica
a imunidade lírica
é
puro gesto compassivo
puro gesto compassivo
às
iniciações do espírito humano
iniciações do espírito humano
portadoras
das mensagens dos deuses
das mensagens dos deuses
transmitem
o recado das estrelas:
o recado das estrelas:
“nada
está concluído” “a vida
está concluído” “a vida
é mais alta e mais além”
misteriosa
a palavra mágica
a palavra mágica
agita
as potências da alma
as potências da alma
e
encontra a passagem para o reino:
encontra a passagem para o reino:
o
coração da humanidade
coração da humanidade
eis
o segredo do verbo
o segredo do verbo
o
poema
poema
alabastro
de gozo e perfeição
de gozo e perfeição
encontro
da lâmpada c/ o sol
da lâmpada c/ o sol
os
verdadeiros poetas
verdadeiros poetas
não
gostam de comédias:
gostam de comédias:
fazem-nos chorar
AS
FÚRIAS (1)
FÚRIAS (1)
a
poesia
poesia
(como
a epilepsia)
a epilepsia)
minha
doença sagrada
doença sagrada
o
espírito
espírito
escreve
trêmulo
trêmulo
sinais
e hieróglifos
e hieróglifos
a
decifrar
decifrar
investe
possesso
possesso
os
ataques elétricos
ataques elétricos
o
corpo dança frenético
corpo dança frenético
oriente
/ ocidente
/ ocidente
alvejado
por descargas
por descargas
faíscas
contrações
contrações
dilatam-se
as órbitas
as órbitas
baixa
o santo
o santo
das
profundezas
profundezas
subjugado o cavalo
lança-o
ao
chão
chão
após
o cataclismo
o cataclismo
o
poeta
poeta
recupera
os sentidos
os sentidos
a
baba
baba
escorrendo
nos
lábios
lábios
o
verbo
verbo
jorrando
na
página
página
loucura
gozo
revelação
DIANTE
DO MAR
DO MAR
mestre
do santuário líquido
do santuário líquido
onde
brincam o ser e o não-ser
brincam o ser e o não-ser
em
milhões de partículas de infinito
milhões de partículas de infinito
livrai-nos
do insosso e do inóspito
do insosso e do inóspito
ante o mistério do vazio
ENCONTRO
COM DEUS EM CURITIBA
COM DEUS EM CURITIBA
a)
deus
marcou
marcou
encontro
em
curitiba
curitiba
na
bela
bela
e
fria cidade
fria cidade
que
a água
a água
jorra
pela
boca
boca
de
um
um
cavalo
b)
era
sonho
sonho
de
dalí
dalí
estratégia
de
acaso
acaso
edição
de
claridade
em
noite
noite
escura
da alma?
c)
a
astrologia
astrologia
–
eclipse solar
eclipse solar
bombardeou-lhe
o
mapa!
mapa!
a
psicanálise
psicanálise
– a
übertrauman
übertrauman
expôs
os nervos
os nervos
da
fala
fala
o
anjo lunar
anjo lunar
–
entre raios e trovoadas
entre raios e trovoadas
apenas
a ação
a ação
do
karma!
karma!
d)
por
que senhor
que senhor
de
todos os espaços
todos os espaços
não
marcou
marcou
o
encontro
encontro
no
passeio público
passeio público
ou
jardim
jardim
de
infância
infância
pra espantar
os
fantasmas
fantasmas
e
devolver-me
devolver-me
a
calma?
calma?
e)
deus
marcou
marcou
encontro
em
curitiba
curitiba
a
bela e fria
bela e fria
cidade
que
a água
a água
jorra
pela
boca
boca
de
um
um
cavalo
mas
não
foi
foi
em
santa
santa
felicidade
AS
NÚPCIAS INTERIORES
NÚPCIAS INTERIORES
pra
que se cumprisse
que se cumprisse
a
profecia bíblica
profecia bíblica
e
não ficasse só
não ficasse só
casei
comigo
comigo
testemunhado
pelos astros
pelos astros
e um
arco-íris de passarinhos
arco-íris de passarinhos
unindo
os laços
os laços
da
história universal
história universal
da
culpa à da ternura
culpa à da ternura
sob
o olhar do arcanjo
o olhar do arcanjo
cumpriu-se
em mim a sua vontade
em mim a sua vontade
o
fogo de pentecostes?
fogo de pentecostes?
a água de maria?
(azuis
estados de consciência
estados de consciência
brotaram-me
do jardim interno)
do jardim interno)
e
fiz da própria costela
fiz da própria costela
nuvem
chama flor cajado
chama flor cajado
(aplaudo
com uma só mão
com uma só mão
o vazio)
FOREVER
todo
amor
amor
é
condicional
condicional
submete-se
às
estações
estações
do
encanto
encanto
brinca
de
céu
céu
cresce
no
inferno
inferno
fio
de água
de água
desintegra
montanhas
montanhas
de
egoísmo ancestral
egoísmo ancestral
refastela-se
na
sombra
sombra
agasalha-se
na
luz
luz
no
espaço aéreo
espaço aéreo
do abraço
funda
a circunavegação
a circunavegação
do
outro
outro
goza
a
autosuficiência
autosuficiência
desfalece
no
encantamento
encantamento
santifica-se
na
humildade
humildade
debate-se
nas
distâncias
distâncias
por
aceitar
aceitar
o
frágil e o sublime
frágil e o sublime
percebe
(agora)
(agora)
a
paz
paz
pode
ser
ser
possível
então
por
não ser rígido
não ser rígido
torna-se
incondicional
e
vive
vive
para sempre
O
CORAÇÃO VAZIO
CORAÇÃO VAZIO
Minha
mulher é a luz a mãe da vida
mulher é a luz a mãe da vida
arco-íris
da presença sopro da compaixão
da presença sopro da compaixão
A
que nomeia cavernas e crepúsculos
que nomeia cavernas e crepúsculos
abastece
de ouro as bigornas
de ouro as bigornas
e se
banha noturna úmida de sol
banha noturna úmida de sol
Minha
mulher é a alma flor do sentimento
mulher é a alma flor do sentimento
o
relógio do vento a musa boreal
relógio do vento a musa boreal
A
que semeia o coração do tempo
que semeia o coração do tempo
esculpe
asas nas pedras incensa a alegria
asas nas pedras incensa a alegria
reflexo
no cálice concha surreal
no cálice concha surreal
Minha
mulher é a terra nua
mulher é a terra nua
Bárbaro
moderno fecundo-a
moderno fecundo-a
penetrando-lhe
a espada entre as heras
a espada entre as heras
Rolam
pedras seixos rios navios
pedras seixos rios navios
germinando flores gênios aparições
Minha
mulher é apenas a esperança
mulher é apenas a esperança
a
força da estrela a lâmpada da vidente
força da estrela a lâmpada da vidente
Bailarina
descalça nos abismos
descalça nos abismos
bolsa
de valores do sublime
de valores do sublime
o
olhar é o mais dadivoso e fatal
olhar é o mais dadivoso e fatal
Minha
mulher chama-se ideal
mulher chama-se ideal
é a
costela de eva a noiva zodiacal
costela de eva a noiva zodiacal
Benditas
as que vestem as camisolas do infinito
as que vestem as camisolas do infinito
a
utopia a pobreza a felicidade
utopia a pobreza a felicidade
Senhoras
do alto vinde ao meu peito tropical
do alto vinde ao meu peito tropical
Minha
mulher enfim é a poesia
mulher enfim é a poesia
a
violeta descalça o mistério do enigma
violeta descalça o mistério do enigma
o
fruto proibido os destroços do real
fruto proibido os destroços do real
A
que me pare lírios e teogonias
que me pare lírios e teogonias
e me deixa só com o céu na mão
FIGOS
EM CALDA
EM CALDA
Vou
ao supermercado
ao supermercado
como
quem procura frutas
quem procura frutas
na
árvore das estações
árvore das estações
Figos
em caldas 630 grs. Ei-los:
em caldas 630 grs. Ei-los:
sedutores
em sua doutrina verde
em sua doutrina verde
espargindo
reflexos cintilantes
reflexos cintilantes
Lembro
de Míriam a mãe
de Míriam a mãe
diabética
que os lavava
que os lavava
para
libertá-los do veneno
libertá-los do veneno
e
apurar-lhes o sabor
apurar-lhes o sabor
Herdeiro
da carência insulínica
da carência insulínica
e do
sentimento trágico da vida
sentimento trágico da vida
repito
a operação alquímica
a operação alquímica
misturando
à culpa o humor
à culpa o humor
E
entre êxtase e contemplação
entre êxtase e contemplação
elevo
o alimento aos lábios
o alimento aos lábios
reinventado o gesto com amor
O
ENSINAMENTO SECRETO
ENSINAMENTO SECRETO
Deus
(não sei por que)
(não sei por que)
quis-me
apenas
apenas
para
deleite pessoal
deleite pessoal
Em
sua sabedoria
sua sabedoria
barrou-me
o acesso
o acesso
às
graças do mundo
graças do mundo
O
coletivo
coletivo
foi
minha grande
minha grande
solidão
Meu
tempo
tempo
foi
consumido
consumido
em
subir montanhas
subir montanhas
Deixou-me
só
só
pra
revisar
revisar
o livro da minha vida
E
ouvir-lhe os milagres
ouvir-lhe os milagres
inéditos
embora desmentisse
SATORI
meu
ancestral
ancestral
foi
um poema
um poema
o
desregramento
desregramento
dos
sentidos
sentidos
e a
trilha
trilha
da
serenidade-
serenidade-
o campo
de magnólias
de magnólias
os
registros
registros
do
imponderável
imponderável
libertaram-me
do
desejo de permanência
desejo de permanência
sou
como o pássaro
como o pássaro
cuja
gaiola
gaiola
é o
mundo
mundo
mas
bate asas
bate asas
contra
o céu
o céu
na tentativa de salvar-se
INTRODUÇÃO
À ESCURIDÃO
À ESCURIDÃO
Aceitei
a escuridão
a escuridão
não
mais anseio holofotes
mais anseio holofotes
libertando
a treva
a treva
com
línguas de iodo
línguas de iodo
Confiante
relaxo as pálpebras
relaxo as pálpebras
e
mergulho na noite escura
mergulho na noite escura
para
acordar renascido
acordar renascido
nesta
ou em outra vida
ou em outra vida
Certo
de que em todos os lugares
de que em todos os lugares
por
detrás de tudo
detrás de tudo
a
luz a luz
luz a luz
a luz jamais adoece
ILustrações: Juliana Kalesonova
Luís
Augusto Cassas nasceu em 1953, em São Luís do Maranhão, reside em São Paulo. Aos
trinta anos, travou conhecimento com a obra de Carl Jung, I Ching, taoísmo, que
lhe ampliaram nova compreensão da vida e do mundo. Publicou vinte e três livros
de poemas, dentre eles, A Paixão Segundo
Alcântara, Rosebud, O Retorno da Aura, Ópera Barroca, Em Nome do Filho, Poemas
para Iluminar o Trópico de Câncer, Bacuri- Sushi: A Estética do Calor,
enfeixados em A Poesia Sou Eu, Poesia
Reunida, dois volumes encadernados (Imago Editora – RJ, 2012). São obras recentes
A Pequena Voz Interior & Outros
Comícios do Vento, Maria, a Fortaleza
Sutil que Vence toda Força e Paralelo
17.
Augusto Cassas nasceu em 1953, em São Luís do Maranhão, reside em São Paulo. Aos
trinta anos, travou conhecimento com a obra de Carl Jung, I Ching, taoísmo, que
lhe ampliaram nova compreensão da vida e do mundo. Publicou vinte e três livros
de poemas, dentre eles, A Paixão Segundo
Alcântara, Rosebud, O Retorno da Aura, Ópera Barroca, Em Nome do Filho, Poemas
para Iluminar o Trópico de Câncer, Bacuri- Sushi: A Estética do Calor,
enfeixados em A Poesia Sou Eu, Poesia
Reunida, dois volumes encadernados (Imago Editora – RJ, 2012). São obras recentes
A Pequena Voz Interior & Outros
Comícios do Vento, Maria, a Fortaleza
Sutil que Vence toda Força e Paralelo
17.
Muitos
poetas e escritores escreveram ou refletiram sobre sua poesia, dentre eles: Marco Lucchesi, Alvaro Alves de Faria,
Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, Josué Montello, Lêdo Ivo, Leonardo
Boff, Ivan Junqueira, Fred Góes, Antonio Carlos Secchin, Nízia Villaça Antonio Houaiss, José Mário da
Silva, Lêdo Ivo, Fernando Abreu, Monja Coen, Rossini Correa.
poetas e escritores escreveram ou refletiram sobre sua poesia, dentre eles: Marco Lucchesi, Alvaro Alves de Faria,
Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, Josué Montello, Lêdo Ivo, Leonardo
Boff, Ivan Junqueira, Fred Góes, Antonio Carlos Secchin, Nízia Villaça Antonio Houaiss, José Mário da
Silva, Lêdo Ivo, Fernando Abreu, Monja Coen, Rossini Correa.
A
poesia tem sido o seu bunker, templo, cinema, psicoterapia.
poesia tem sido o seu bunker, templo, cinema, psicoterapia.